Obesidade e Câncer de Pele - Relação Estreita

Uma recente pesquisa do Cancer Research UK e da Universidade de Leeds aponta que um gene ligado à obesidade também está relacionado ao câncer de pele. 

Esse tipo de câncer é causado especialmente pela exposição ao sol e ao bronzeamento artificial, mas pode ser influenciado pelo gene FTO, o mesmo da obesidade. Os dados são do Daily Mail.

A pesquisa analisou o DNA de 73 mil voluntários, sendo que 13 mil deles já apresentavam câncer de pele. Verificou-se que os mais prováveis de desenvolver a doença tinham uma variação do FTO.

Um dos autores do estudo, Mark Iles, ressaltou que é a primeira vez que se observa uma ligação entre o gene FTO, relacionado à obesidade e diversas outras doenças, ao melanoma.

Fonte: Saude Terra

Cura do Câncer de Pele quando diagnosticado no Início

Se diagnosticado no início, câncer de pele tem grandes chances de cura

Por isso, é importante observar alterações nas pintas e manchas do corpo.
Entre os tipos de câncer, melanoma é o mais grave já que pode se espalhar.


O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e representa mais da metade dos diagnósticos da doença - no Brasil, são mais de 120 mil casos novos por ano.
Existem três tipos: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. Os dois primeiros representam 95% do total dos casos, porém o melanoma é o mais perigoso e com maior risco de morte já que pode causar metástase, como explicaram a dermatologista Márcia Purceli e o oncologista Antonio Carlos Buzaid no Bem Estar desta segunda-feira (5).

No entanto, os médicos explicaram que a gravidade do melanoma geralmente se dá por causa do diagnóstico tardio – se descoberto no início, há praticamente 100% de chances de cura. Por isso, é importante observar e prestar atenção nas pintas do corpo – o melanoma cresce primeiro para os lados e, ao primeiro sinal disso, é bom procurar um médico para evitar que ele atinja a derme, camada mais profunda da pele. Caso isso aconteça, o câncer entra na corrente sanguínea e pode se alojar em qualquer órgão do corpo.
Se detectado no início, o câncer pode ser tratado cirurgicamente, mas em casos de metástase, o tratamento é sistêmico. Mesmo depois de tratado, no entanto, ele pode voltar. Uma das opções de tratamento, inclusive, é a imunoterapia, feita pelo Julio Cesar, mostrado na reportagem da Isabel Ferrari, de Porto Alegre (veja no vídeo ao lado). Nesse último caso, são usadas injeções e comprimidos e, nos últimos anos, esse procedimento tem trazido bons resultados.

Entre as pessoas que correm mais risco de ter a doença, estão as de pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos ruivos ou loiros, as que têm casos na família, com muitas pintas no corpo e que tiveram queimaduras solares antes dos 15 anos de idade. Há ainda o risco de surgir uma pinta no pé, que pode ser um sinal de melanoma, especialmente para quem tem a pele negra. Nesse caso, é bom procurar um médico para avaliar a necessidade de retirar a pinta.
Outro período que pode aumentar o risco é a gravidez, acredita-se por causa da ação dos hormônios. Nessa fase, as pintas mudam por causa do estiramento da pele e começam a apresentar outra forma e uma cor mais escura. Por isso, mulheres que têm muitas pintas devem procurar um dermatologista antes de engravidar para que o médico faça um acompanhamento durante esses 9 meses.

Como prevenção, a dermatologista Márcia Purceli alerta que a dica principal é se proteger do sol com chapéus, camisetas e protetores, principalmente entre 10h e 16h. Porém, ela alerta que o uso do filtro é essencial também em dias nublados. Outra medida importante é observar as pintas no corpo - a médica alertou que as pessoas se preocupam muito com as pintas em alto relevo, sendo que o risco maior de melanoma é por causa das pintas lisas. Veja no quadro abaixo o que mais observar.
Pintas (Foto: Arte/G1)
saiba mais
  • Pessoas claras com mais de 40 anos têm mais risco de câncer de pele
  • Observar as pintas no corpo pode ajudar a prevenir o câncer de pele
  • Filtro solar com fator alto de proteção não evita que a pele fique bronzeada
  • Bolinhas de gordura que surgem na pele podem indicar riscos ao coração
No caso dos outros tipos de câncer, o carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular, o sinal de alerta é uma lesão que não cicatriza em 28 dias, período que a pele leva para se regenerar.

O primeiro deles, o carcinoma basocelular, representa 75% dos casos e pode surgir em qualquer idade já que é provocado pela exposição ao sol. De acordo com o oncologista Antonio Carlos Buzaid, a lesão desse tipo é mais comum na zona T do rosto e o tratamento é cirúrgico.

Já o carcinoma espinocelular geralmente aparece no rosto, orelha, lábios, pescoço e no dorso da mão, mas podem ocorrer ainda lesões em outras partes do corpo e nos órgãos genitais.
Do mesmo jeito que o carcinoma basocelular, esse tipo de câncer começa como uma ferida que não se cicatriza, mas nesse caso, o tamanho é maior. O tratamento também é com cirurgia.


Exclusivo na web
No vídeo ao lado, a dermatologista Márcia Purceli e o oncologista Antonio Carlos Buzaid responderam perguntas dos internautas. Confira!

 

Diagnóstico
A repórter Marina Araújo foi até um dos maiores centros de tratamento de câncer do Brasil para mostrar quais os exames mais avançados do mundo para diagnosticar a doença (veja no vídeo ao lado).


Um deles é a microscopia com focal in alvo, que mostra a imagem do sangue se movimentando - segundo a dermatologista e oncologista Gisele Gargantini Rezze, de acordo com o fluxo sanguíneo mostrado no exame, é possível suspeitar de um câncer de pele. Além disso, o aparelho faz também fotos e usa um laser para iluminar a pele por dentro.

Já a tomografia de coerência óptica permite que o médico veja todo o tumor e o tamanho dele na pele. No entanto, esse equipamento ainda só serve para estudos, mas acredita-se que no futuro ele seja bastante útil no diagnóstico do câncer de pele e também em cirurgias já que o cirurgião terá uma melhor visualização do tumor na hora de operar.

G1

Terapia Fotodinâmica (PDT ou Photodynamic Therapy ) - Aplicação de Agente Fotossensibilizante


O médico aplica um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) nas células anormais. No dia seguinte,as áreas tratadas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células tumorais, com mínimos danos aos tecidos sadios.

Além das modalidades cirúrgicas, a radioterapia, a quimioterapia, a imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamento para os carcinomas. Somente um médico especializado em câncer da pele pode avaliar e prescrever o tipo mais adequado de terapia. Já no caso do melanoma, o tratamento varia conforme a extensão, agressividade e localização do tumor, bem como a idade e o estado geral de saúde do paciente. As modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a Cirurgia Micrográfica de Mohs.

Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, por isso é importante detectar e tratar a doença o quanto antes. A partir de 2010, após décadas sem novidades nesse segmento, surgiram novos medicamentos orais que aumentaram significativamente a sobrevida de pacientes com doença disseminada, e vêm sendo apontada com uma alternativa promissora para os casos de melanoma avançado.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Terapia fotodinâmica

A Terapia fotodinâmica (em inglês: Photodynamic Therapy ou PDT) é uma forma de tratamento de tumores, cancros e outras deformações de tecido, usando luz e compostos fotossensíveis (por exemplo: Porfirina), em combinação com o oxigénio contido no tecido.
Processos bioquímicos[editar]


Quando um composto fotossensível, ou seja, absorve energia luminosa num determinado comprimento de onda e por decaimento do seu estado mais energético (excitado), transfere essa energia à molécula de oxigénio (no estado fundamental triplete) que, por sua vez, passa a um estado mais energético (estado excitado singlete) pode torna-se citotóxica. O oxigênio singlete gerado pode desencadear a morte de células com câncer. O composto ácido 5-aminolevulínico (5-ALA ou ALA) foi aprovado no mercado nacional e vem sendo utilizada no tratamento de alguns tipos de câncer de pele.

Fonte: Wikipédia

Terapia fotodinâmica trata câncer de pele sem cicatriz

O Einstein é um dos poucos centros hospitalares do País a contar com uma moderna técnica para tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer da pele, assim como em lesões chamadas pré-cancerosas, sem necessidade de cirurgia e sem deixar cicatrizes.

A Terapia Fotodinâmica (Photodynamic Therapy ou PDT) é uma das mais avançadas no tratamento destes tipos de lesões e funciona por meio de uma reação fotoquímica, em que há a combinação da incidência de laser sobre uma região da pele onde é aplicado um corante específico. O produto é absorvido principalmente por células cancerosas e pré-cancerosas, que as destrói seletivamente por meio de um processo de oxidação celular e preserva a pele normal.

Dentre as lesões mais comuns que podem ser tratadas pela terapia fotodinâmica estão:
Carcinoma Basocelular superficial
Carcinoma Espinocelular inicial
Queratoses actínicas múltiplas

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer da pele mais comum entre as pessoas mais claras e dificilmente provoca metástase - formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra. O tipo espinocelular - também maligno - se não for tratado em tempo pode dar origem a metástases para outros órgãos.

Já as queratoses actínicas, que são lesões consideradas pré-malignas, necessitam tratamento precoce para que não se transformem em um câncer da pele.
O procedimento

A terapia fotodinâmica inicia-se da seguinte forma: um corante específico - absorvido seletivamente por células cancerosas e pré-cancerosas - é aplicado sobre a lesão. Após aplicação, a região é coberta para não receber nenhum tipo de luz, enquanto o paciente espera por cerca de três horas até o início do procedimento.

Logo após este período, a região recebe a luz vermelha de um laser que ativa o corante, eliminando as células doentes e aquelas passíveis de câncer ao redor da lesão. Cada lesão recebe uma média de oito minutos de incidência de luz.

No caso das queratoses actínicas, o tratamento geralmente necessita de uma a duas sessões, com intervalo de um mês. No tratamento de carcinomas, são recomendadas duas sessões, com intervalo de uma semana entre elas.
Benefícios

Ideal para as lesões mais superficiais, os benefícios da terapia fotodinâmica vão além do resultado estético.

"Além de não deixar cicatrizes e de proporcionar eficiência significativa, o procedimento também trata de lesões que ainda não seriam possíveis de serem observadas, ou seja, presentes nas regiões próximas às lesões tratadas, que também poderiam ser consideradas de risco", explica a dermatologista do Einstein, dra. Teresa Makaron Passarelli.

"Outro grande benefício é nos ajudar a identificar e diagnosticar futuras lesões e, segundo estudos recentes, melhorar a imunidade da pele do paciente em relação a lesões futuras", afirma a médica.
Técnicas tradicionais

Até o surgimento da terapia fotodinâmica, o tratamento tradicional mais efetivo contra o câncer da pele - incluindo aqueles de nível superficial - era a cirurgia de extração, com corte e sutura da própria lesão e da região ao redor, que atingia tecidos saudáveis, deixando expressiva cicatriz.

Outras técnicas tradicionais de tratamento utilizadas são principalmente: crioterapia (aplicação de nitrogênio líquido), curetagem e eletrocoagulacão, laser de CO2, radioterapia, radiumterapia, cauterização química e aplicação de pomadas imunomoduladoras.
Biópsia e resolutividade

Uma das principais razões para que a terapia fotodinâmica seja a opção de tratamento escolhida em comum acordo entre médico e paciente é o fato de que ela não deixa cicatrizes, já que não há corte, nem sutura da pele e, regra geral, não necessita de anestesia local.


Normalmente, a biópsia da lesão - procedimento que pode deixar pequena marca na pele – é realizada antes das sessões, quando há suspeita de câncer da pele. É, também, pela biópsia que se decide o tratamento e se calcula a porcentagem de resolutividade da terapia. Na maioria dos casos, a terapia se aproxima do nível de resolução da cirurgia, em lesões superficiais, e é em torno de 90% na média.

Para acompanhamento do resultado, após o procedimento, o paciente retorna ao médico duas vezes em um intervalo de um mês. Depois disso, em seis meses e, anualmente, durante o período recomendado para cada tipo de lesão.

"Temos observado que quando os pacientes necessitam repetir o tratamento, normalmente é por que continuaram se expondo ao sol ou não se protegeram, e não porque a lesão tratada reincidiu", explica outro dermatologista do Einstein e admirador da técnica, dr. Mário Grinblat.
Indicações

O tratamento pode ser realizado em qualquer região do corpo e é ideal para pacientes que tomam medicamentos anticoagulantes e idosos que não podem ou preferem não passar por um procedimento cirúrgico.

Também pode ser indicado como alternativa para o tratamento de acne – para indivíduos que não podem ou não querem fazer uso de medicamentos por via oral - e na extração de hiperplasia sebácea (pequenas ‘bolinhas de gordura’, comumente presentes ao redor dos olhos).


Pode ainda ser utilizado em alguns casos de pacientes com rosácea (vasinhos vermelhos que podem gerar lesões similares à acne), no tratamento de queilite actínica (lesões decorrentes da exposição solar nos lábios), e o mais indicado para atender, da melhor forma possível, às pessoas que buscam bom resultado funcional e estético.

Fonte: Einstein.br

Tudo sobre Câncer de Pele segundo 'Minha Vida'

O que é Câncer de pele? 

 O câncer da pele é o tipo de tumor mais incidente na população - cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele. O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. 

 Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. Já o melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, tem a capacidade invadir qualquer órgão e espalhar pelo corpo. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. 
 Tipos 

 Os cânceres são separados conforme as estruturas do corpo que eles acometem: 
Carcinoma basocelular

 O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, constituindo 70% dos casos - mas, felizmente, é o tipo menos agressivo. Ele leva esse nome por ser um tumor constituído de células basais, comuns da pele. Essas células começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem ao tumor. O carcinoma basocelular apresenta crescimento muito lento, que dificilmente invade outros tecidos e causa metástase. Esse câncer é encontrado frequentemente nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e pescoço. O nariz é a localização mais frequente (70% dos casos), mas também pode ocorrer na orelha, canto interno do olho e outras partes da face. Quando o tumor é retirado precocemente, as chances de cura são altas. 
Carcinoma espinocelular

 O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. Frequentemente, o carcinoma espinocelular cresce nas áreas mais expostas ao sol, como couro cabeludo e orelha, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. O carcinoma espinocelular se forma a partir das células epiteliais (ou células escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Ele apresenta maior capacidade de metástase do que o carcinoma basocelular. 
Melanoma

 O melanoma é tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. Um dos tumores mais perigosos, o melanoma tem a capacidade de invadir qualquer órgão, criando metástases, inclusive cérebro e coração. Portanto, é um câncer com grande letalidade. O melanoma cutâneo tem incidência bem inferior aos outros tipos de câncer de pele, mas sua incidência está aumentando no mundo inteiro. Há diversos tipos clínicos de melanoma, como o melanoma nodular, melanoma lentigioso acral, melanoma maligno disseminado e melanoma maligno lentigo. 
Outros

 Há ainda outros tipos de câncer de pele mais raros que atingem outras células, como: 
Tumor de células de Merkel
 Sarcoma de Kaposi
 Linfoma de cutâneo de células T (câncer do sistema linfático que pode atacar a pele)
 Carcinoma sebáceo (surge nas glândulas sebáceas)
 Carcinoma anexial microcístico (tumor das glândulas sudoríparas).
 Fatores de risco 

 O câncer de pele tem como principais fatores de risco: 
Exposição solar

 Pessoas que tomaram muito sol ao longo da vida sem proteção adequada têm um risco aumentado para câncer de pele. Isso porque a exposição solar desprotegida agride a pele, causando alterações celulares que podem levar ao câncer. Quanto mais queimaduras solares a pessoa sofreu durante a vida, maior é o risco dela ter um câncer de pele. 
Idade e sexo

 O câncer de pele incide preferencialmente na idade adulta, a partir da quinta década de vida, uma vez que quanto mais avançada a idade maior é o tempo de exposição solar daquela pele. Também é um câncer que atinge homens com mais frequência do que mulheres. 
Características da pele

 Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de sofrer câncer de pele, assim como aquelas que têm albinismo ou sardas pelo corpo. Uma pele que sempre se queima e nunca bronzeia quando exposta ao sol também corre mais risco. Aqueles que têm muitos nevos (pintas) espalhados pelo corpo também devem ficar atentos a qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas. 
Histórico familiar

 O câncer de pele é mais comum em pessoas que têm antecedentes familiares da doença. Nesses casos, principalmente se associado a outros fatores de risco, o rastreamento com o dermatologista deve ser mais intenso. 
Histórico pessoal

 Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou uma lesão pré-cancerosa anteriormente têm mais chances de sofrer com o tumor. Caso a pessoa já tenha sido tratada para um determinado tipo de câncer de pele e ele retorna, o processo é chamado de recidiva. 
Imunidade enfraquecida

 Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido têm um risco aumentado de câncer de pele. Isso inclui as pessoas que têm a leucemia ou linfoma, pacientes que tomam medicamentos que suprimem o sistema imunológico, ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos. 

Fontes artificiais de luz aumentam o risco para câncer de pele?

 Dificilmente. A exposição solar é a verdadeira preocupação para o câncer de pele. Ainda que existam algumas pesquisas mostrando que as luzes artificiais podem oferecer algum tipo de risco, ele é mínimo se comparado ao dano que os raios UVA e UVB podem causar. 
O câncer de pele não melanoma pode se tornar um melanoma?

 Não. Os cânceres são divididos em tipos justamente porque surgem de estruturas diferentes do corpo. O carcinoma espinocelular tem origem nas células epiteliais, o carcinoma basocelular tem origem nas células basais e o melanoma dos melanócitos (células que formam o pigmento). 
 Tratamento de Câncer de pele 

 O tratamento mais indicado para o câncer de pele é a cirurgia para retirada do tumor. Entretanto, algumas pessoas podem não ter indicação para cirurgia - no geral idosos com alguma comorbidade ou pessoas acamadas, que tem dificuldade de locomoção. Há outras situações em que a cirurgia somente pode não ser suficiente para a retirada total do tumor, ou que o comportamento deste possa pedir outras medidas. Nesses casos, o médico pode indicar outros tratamentos para erradicação do câncer de pele, que variam conforme o tipo. 

Carcinoma basocelular

 O carcinoma basocelular pode apresentar apenas uma aparência levemente diferente da pele normal, sendo mais comum no rosto, pescoço e outras partes que ficam muito expostas ao sol. Ele se parece com uma protuberância (nódulo) que: 
Tem aparência perolada, como se fosse recoberto de cera
 Pode ser branca, rosa claro, bege ou marrom
 Sangra com facilidade
 Se parece com uma ferida que não cicatriza
 Pode formar crosta e vazar algum líquido.
Carcinoma espinocelular

 As localizações mais comuns para o aparecimento do carcinoma espinocelular são as áreas expostas ao sol, sendo que 70% dos casos ocorrem sobre a cabeça (couro cabeludo e orelha), pescoço e dorso das mãos, e 15% desses tumores acometem os membros superiores. É comum na boca e pode ocorrer também nas membranas mucosas e genitais. Ele apresenta como uma mancha ou caroço (nódulo) que: 
Mostra sinais de dano solar na pele, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade
 Tem cor avermelhada
 Tem aparência mais endurecida, com descamação e crostas no local, podendo vazar algum líquido
 Tem crescimento rápido (em geral meses)
 Se parece com uma ferida que não cicatriza.
Melanoma

 O melanoma pode ocorrer na pele, olhos, nas orelhas, no trato gastrointestinal, nas membranas mucosas e genitais. As áreas mais comuns são o dorso para os homens e os braços e pernas para as mulheres. Os primeiros sinais e sintomas de melanoma são frequentemente: 
Uma mudança em uma mancha ou pinta existente
 O desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta bem pigmentada ou de aparência incomum em sua pele
 Outras mudanças suspeitas podem incluir coceira, comichão, sangramento e a não cicatrização da área.
Fique atento

 O câncer de pele varia muito na aparência. Alguns podem mostrar todas as alterações citadas, enquanto outros podem ter apenas uma ou duas características incomuns. Por isso, como regra geral, qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta/mancha que já existia deve servir de alerta para procurar um dermatologista. É importante procurar um médico sempre que notar uma nova lesão, ou quando uma lesão antiga tiver algum tipo de modificação. Existe uma regra didática para os pacientes, chamada ABCD, cujo objetivo é reconhecer um câncer de pele em seu estágio inicial: 
Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se apresentarem diferenças deve ser investigado
 Bordas irregulares: verifique se a borda está irregular, serrilhada, não uniforme
 Cor: verificar se há várias cores misturadas em uma mesma pinta ou mancha
 Diâmetro: veja se a pinta ou mancha está crescendo progressivamente. 

 Na consulta médica 

 Quando você for ao médico dermatologista, pode dizer a ele quais são as pintas que mais te preocupam. Ele fará uma análise em todos os sinais da sua pele usando um dermatoscópio (aparelho portátil que funciona como uma lente de aumento). Caso ele encontre uma lesão suspeita, poderá coletar um pouco de tecido para pedir uma biópsia ou então encaminhará você para um exame de dermatoscopia digital. Se o dermatologista não encontrar nada suspeito, você deverá continuar fazendo o acompanhamento anualmente, principalmente se tiver algum fator de risco. 

 O dermatologista provavelmente fará uma série de perguntas. Estar pronto para respondê-las pode otimizar a consulta e sobrará tempo para você tirar outras dúvidas. O médico pode perguntar: 
Quando você começou a notar este crescimento da pele ou lesão?
 Tem crescido significativamente desde que você o encontrou pela primeira vez?
 É uma lesão dolorosa?
 Você tem outros crescimentos ou lesões parecidas?
 Você já teve um câncer de pele anteriormente?
 Você foi muito exposto ao sol quando era criança?
 Você se expõe muito ao sol agora?
 Você está tomando ou já tomou algum medicamento?
 Alguma vez você já recebeu radioterapia para outra condição médica?
 Você já tomou medicamentos que afetam o sistema imunológico?
 Há condições médicas significantes para as quais você foi tratado para, inclusive na sua infância?
 Você fuma ou já fumou? Por quanto tempo?
 Você toma precauções para se manter seguro do sol, tais como evitar horários de picos e usar protetor solar?
 Você examina sua própria pele com que frequência?.
 Diagnóstico de Câncer de pele 

 O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e exame anátomo patológico (biópsia) do tecido suspeito. Veja os exames que podem ser pedidos para o diagnóstico de câncer de pele: 
Dermatoscopia

 A dermatoscopia é um exame complementar importante para o diagnóstico de câncer de pele. Na dermatoscopia manual, o dermatologista olha as pintas que tem relevância com o próprio dermatoscópio e avalia naquele momento o risco de cada lesão. Já a dermatoscopia digital permite a análise de uma fotografia ampliada das pintas na pele, para que o profissional possa identificar lesões de risco muito antes do olho nu. No mapeamento digital da pele há o registro das fotos do corpo todo e a documentação das lesões, para que os resultados possam ser acompanhados com o passar do tempo. Isso aumenta a sensibilidade de identificação de novas lesões ou mudanças importantes. 
Microscopia confocal

 A microscopia confocal é um método de diagnóstico por imagem não invasivo, que permite a avaliação das camadas da pele em um tecido ainda vivo e a observação de lesões alteradas. O exame é feito com um laser de diodo que serve como fonte de luz, tornando possível a visualização de detalhes da estrutura celular da pele, com resolução próxima a de um exame microscópico, sem que seja necessário causar dano ao tecido. 
Biópsia

 Todo tecido coletado para biópsia é enviado para uma avaliação histológica - é isso que irá dizer se aquele tecido é mesmo canceroso, qual o tipo de câncer de pele, qual seu grau de malignidade e outras informações importantes. O exame histopatológico da pele com tumor e suas classificações são de grande importância para os pacientes, pois é o que faz a confirmação final do câncer. 

 No caso do melanoma a biópsia é o único modo de se obter um diagnóstico definitivo de câncer. Os exames de imagem são utilizados para detectar se o câncer se espalhou para outros órgãos (metástases). 

Cuidado com a exposição solar

 É extremamente importante evitar a exposição solar sem proteção adequada para prevenir o câncer de pele. Para isso, é necessário adotar uma série de hábitos: 
Usar filtro solar FPS no mínimo 30, diariamente. Reapliqueo pelo menos mais duas vezes no dia e espere pelo menos 30 minutos após a aplicação para se expor ao sol
 Procure evitar os momentos de maior insolação do dia (entre 10h e 16h) e fique na sombra o máximo que você puder. O sol emite vários tipos de radiação, sendo os tipos UVA e UVB os mais conhecidos. Os raios UVB são os mais prejudiciais, responsáveis por aquela pele avermelhada, que fica ardendo, e sua concentração é maior nos horários centrais do dia, quando o sol está mais forte. Já os raios UVA são aqueles que deixam a pele bronzeada e oferecem menos risco
 Além do protetor solar, use protetores físicos, como chapéus e camisetas

Conheça sua pele

 Examinar sua pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer de pele. Com a ajuda de um espelho, o paciente pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar. É importante observar se há manchas que coçam, descamam ou sangram e que não conseguem cicatrizar, além de perceber se há pintas que mudaram de tamanho, forma ou cor. O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura. 
Vá ao dermatologista

 É importante que as pessoas com fatores de risco sejam acompanhadas por um dermatologista. Em casos mais arriscados, a recomendação do médico pode ser a prevenção absoluta contra exposição solar. Nessas situações, pode ser que o especialista receite suplementação de vitamina D, para evitar a deficiência e conseguir manter o paciente o mais longe possível do sol. 

 Para pacientes que já sofreram como câncer de pele e foram tratados, é ainda mais importante o acompanhamento. Uma vez tratado, o paciente com câncer de pele não deve ser abandonado nunca. O dermatologista irá acompanhar o local de onde o câncer foi retirado, principalmente a pele no entorno, e cuidar para que o tumor tenha sido completamente removido e tratado. 

Fontes e referências: 

 Flavia Ravelli, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia 

 Tatiana Steiner, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

MinhaVida.Com.Br

“Queimada” das praias - Cuidado com os 25% de Incidência do Câncer de Pele

Depois das férias de verão ou de um feriado prolongado, muita gente volta “queimada” das praias, consequência da intensa exposição ao sol sem proteção. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse descuido contribui para que o câncer de pele seja o mais incidente e responsável por 25% dos tumores malignos registrados no Brasil.

A pele é maior órgão do corpo humano. Tem a função de revestir e proteger o corpo de agressões externas, como fungos, bactérias, produtos químicos, físicos e mesmo fatores ambientais, como o sol. Esta barreira de proteção nem sempre recebe um tratamento à altura, o que pode ter como consequência o desenvolvimento de micoses, de alergias e, mais grave: de câncer de pele.

O assunto é sério, mas de fácil prevenção. Segundo o médico Williams Barra, oncologista clínico do Centro de Oncologia do HSM Diagnóstico, o câncer de pele compreende a classe de tumores mais frequentes no mundo, com uma variedade de neoplasias, divididas em não-melanomas, os mais incidentes e menos graves – carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas -, e o melanoma, com menor frequência, porém com letalidade mais elevada.

Apesar de o câncer de pele ser consequência, principalmente, da exposição constante à radiação ultravioleta do sol, fatores genéticos, nutricionais, físicos – agentes químicos, queimaduras, imunossupressão, tabagismo e inflamação crônica podem facilitar o desenvolvimento de neoplasias de pele. De acordo com o oncologista, pessoas de pele clara estão mais propensas a desenvolver câncer, uma vez que possuem pouca melanina, uma proteína que confere pigmentação à pele, aos olhos e aos pêlos humanos.

SINAL – Os principais sintomas do câncer de pele são manchas, nodulações ou lesões não cicatrizantes que aparecem principalmente em áreas expostas à radiação solar. “Qualquer suspeita clínica necessita de confirmação histológica através de biópsia excisional (retirada completa da lesão) por profissional capacitado, em geral pelo dermatologista habituado com tumores cutâneos”, explica o oncologista.

Quem possui sinal de nascimento ou manchas na pele que aumentam de tamanho, intensificam a sua coloração ou assumam formas irregulares, deve ficar atento, pois estas características podem indicar um melanoma, o câncer de pele mais agressivo. “Os sinais congênitos são chamados de nevus e, em geral, não representam lesões precursoras de neoplasias de pele. Entretanto, o melanoma pode aparecer em um nevu de nascença. É importante a sua identificação em tempo hábil para poder ser tratado e curado”, ressalta Williams Barra.

O tratamento para tumores não-melanoma é fundamentado na cirurgia. Em geral, quando se vai realizar algum tratamento de câncer de pele, seja melanoma ou não, o tratamento inicia-se pela cirurgia ou biópsia. “O tratamento padrão inicial e nos casos recidivados é a ressecção cirúrgica. A radioterapia pode ser utilizada como tratamento complementar ou de resgate nos casos em que cirurgia não consegue eliminar todo o tumor. Por serem lesões superficiais a utilização de tecnologia mais moderna como Radioterapia com feixes de elétrons possibilita o tratamento adequado com mínimo efeito colateral a tecidos sadios”, ressalta.

MELHOR PREVENIR – A prevenção é básica e começa no cuidado quanto à exposição ao sol. É importante evitar os períodos de maior incidência dos raios ultravioletas, principalmente nos horários de 10 às 16h. Associados à proteção da pele – incluindo o uso diário do protetor solar para filtrar as radiações nocivas à saúde, além do uso de roupas que protejam a pele – a farmacologia também vem desenvolvendo ativos que auxiliam em tratamentos preventivos de uso oral para ativar as defesas internas.

O insumo chamado Pomegranate é extraído do fruto da romã e é utilizado em tratamentos auxiliares anticancerígenos. Segundo a farmacêutica Janaína Pichara, o extrato é normalmente indicado por dermatologista ou médicos esteticistas na temporada de verão. “Este é um antioxidante em cápsulas que protege as células da ação dos raios solares, que entre outros benefícios, age na pele com efeito inibitório da pigmentação causada pela irradiação ultravioleta, através da proliferação de melanócitos e da síntese de melanina”, garante.

Fonte: Blog do Câncer

Um Pouco Mais Sobre Câncer de Pele

O câncer de pele é uma doença maligna que acomete a pele, podendo levar o indivíduo à morte. É o câncer que mais atinge as pessoas.

O seu surgimento está muito ligado à exposição aos raios  solares, sobretudo no período entre as 09 horas da manhã e as 16 horas. Convém, pois, usar protetor solar sempre que sair de casa, e não só quando for à praia.

É bom, também, usar chapéu, óculos escuros e, até mesmo, guarda-chuva, para proteger-se dos raios solares, sobretudo se você vive no Norte e no Nordeste do Brasil ou em regiões muito quentes, onde há grande incidência desses raios.

Portanto, nunca esquecer de usar filtro solar. Essa medida pode ser a diferença entre viver e morrer.

Assim, se você tiver manchas, caroços e/ ou feridas que nunca cicatrizam no seu corpo, procure um médico dermatologista, uma vez que o câncer, em sua fase inicial, quase sempre tem cura.

Asa 417

Cabeleireiro Amigo Avisa do Aumento ou Surgimento daquela Pinta no Alto de sua Cabeça ou na sua Nuca

Por mais dramático que o título possa parecer, ele é verdadeiro. Enquanto acerta o tom da tintura, lava, capricha no corte e filosofa com você sobre a vida, seu cabeleireiro não arreda o olhar do seu couro cabeludo. 

Pode então acontecer uma feliz coincidência: aquela pinta no alto de sua cabeça ou na sua nuca chama a atenção dele. Porque não estava lá quando ele cuidou dos seus cabelos da última vez. Ou estava lá, mas era bem menor. Daí, entre uma dica dele e a consequente visita ao dermatologista vai um pequeno passo. Que pode fazer toda a diferença no futuro.

De acordo com a  Sociedade Americana de Câncer, o câncer de pele responde por quase metade de todos os tipos de câncer nos Estados Unidos. E mais: cerca de 10% das mortes por melanoma têm sua origem no couro cabeludo e na nuca.

Uma pesquisa publicada na revista americana Archives of Dermatology indicou que metade dos cabeleireiros consultados tem interesse em participar de um programa de detecção de câncer de pele. Os autores dessa pesquisa decidiram iniciar um programa  para barbeiros e cabeleireiros, com a finalidade  de capacitá-los a detectar suspeitas de câncer de pele em cabeça e nuca, lugares de difícil auto-observação.

Não é uma boa trazer essa ideia para o Brasil?
Por Lucia Mandel

Fonte: Veja